Seminário aponta unidade das Juventudes Políticas e Partidárias para aprofundar os avanços em 2010

A unidade das forças democráticas e populares para aprofundar as mudanças em curso no país foi o estrato principal do Seminário "Juventude e Projeto Nacional", realizado em Brasília, nos dias 27 e 28 de outubro, através da perceria entre UJS, JPT, JPL, JS-PDT, JSB e JPMDB. O evento, o primeiro deste tipo, debateu políticas públicas e o protagonismo da juventude nos debates de projetos para o país nas eleições de 2010. Constatação unânime entre as lideranças presentes é a necessidade de, sendo com uma ou mais candidaturas representantes do campo progressista na batalha eleitoral, apontar um programa de mais avanços - abordando pautas concretas de melhoria nas condições de vida dos 50 milhões de jovens brasileiros - para conseguir dialogar com esse imenso contingente, reeleger o projeto mudancista e barrar o retorno dos neoliberais.

Retrato maior dessa posição foi o ato político que encerrou a atividade, que contou com a participação de Ricardo Berzoini (PT), Renato Rabelo (PCdoB), Ciro Gomes (PSB), Sergio Rubens (PPL), além de representantes das outras siglas. Todos saudaram a iniciativa das entidades juvenis, ressaltando a maturidade política de se juntarem para construir uma plataforma com vistas à eleição, e concluíram que o esforço de partidos de centro-esquerda e movimentos populares deve ser mobilizar o Brasil para aprofundar o ciclo político aberto a partir de 2002.

Para Severine Macedo, secretária de juventude do PT, o Seminário foi um "momento importante para dialogar sobre problemas comuns da juventude e formular uma plataforma organizada", capaz de unir as diversas pautas específicas. "A atuação nos partidos e movimentos da juventude é muito importante e devemos cada vez mais disputar espaços de poder. Um reforma política é extremamente necessária para mudar o sistema de poder e dar mais oportunidade para a juventude disputar tais espaços", analisou.

Marcelo Gavião, presidente nacional da União da Juventude Socialista, o evento ajuda a consolidar os aspectos que unificam a juventude e prepara o setor para contribuir na disputa eleitoral. "Esse seminário mostra o potencial de intervenção política e organização das juventudes políticas e partidárias. Um dos segredos para a vitória no próximo período está em construir um amplo campo político para enfretar a batalha decisiva de 2010".

Em sua exposição durante o Seminário, Pedro Campos, coordenador nacional da Juventude Pátria Livre, lembrou os prejuízos causados à nação durante os governos neoliberais, como as privatizações, e apontou que para executar um projeto de desenvolvimento é preciso ter forte indução do Estado em projetos de infraestrutura e que é preciso direcionar a ação do BNDES para esse desafio.

Desenvolvimento nacional no centro da pauta

Um dos legados que governo Lula deixará está na recuperação da capacidade de planejamento e intervenção do Estado nos grandes temas nacionais. É o que se apreende das opiniões de Antônio Lambertucci, secretário executivo da Secretaria Geral da Presidência da República, e de Haroldo Lima, diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, expostas na mesa de debate “Desenvolvimento Sustentável no Brasil para um novo tempo”.

“O que seria do Brasil se BNDES, Banco do Brasil, Caixa, Petrobrás hoje fossem privados? Bancos privados tiraram crédito na época da crise. A contratação de servidores públicos é criticada pela oposição e pela mídia, mas o que o governo tem feito é a recomposição dos quadros do Estado, destruído no período neoliberal”, afirmou Lambertucci.

Para Haroldo Lima, depois de duas décadas perdidas, voltou-se a discutir e a pensar o desenvolvimento nacional. “Do final da segunda guerra até chegar à década de 80, fomos o país que mais cresceu no mundo. No bojo desse crescimento, deixamos de ser um país agrário para ser industrial. Depois, esse processo foi interrompido. Por isso, a retomada agora é um fato de grande relevância histórica”, disse.

Lambertucci ressaltou ainda de programas sociais para combater a miséria e integrar milhões de brasileiros ao consumo de bens básicos. “Existem setores que tratam programas como o Bolsa Família como se fossem produtores da acomodação e da inépcia no povo, mas na verdade são programas que tem proporcionado a recuperação do mercado interno”. O desafio agora é transformar as conquistas em políticas de Estado. “Está sendo formulado um projeto de Consolidação das Leis Sociais para que as conquistas possam continuar”, concluiu.

O diretor da ANP, após discorrer sobre a descoberta do pré-sal, o modelo de exploração e o marco regulatório propostos para o setor, defendeu o que considera essencial para que um recurso não renovável, caso do petróleo, contribua na sustentabilidade do desenvolvimento. “Os recursos dessa fabulosa riqueza devem ser gastos em coisas ligadas às necessidades do futuro, como educação, infraestrutura, reflorestamento”. Haroldo concordou com a proposta levantada pelo movimento estudantil de reservar 50% dos recursos do Fundo do Pré-Sal para a educação. “Mas tem que fazer barulho. Se não for no grito, com destemor, destemperança, como sempre foi a juventude, não serão ouvidos. Tem que pleitear 50% para conseguir algo próximo a isso”.

PPJ e o marco institucional

O professor Jorge Abrahão, do IPEA, convidado da mesa "As Políticas Públicas de Juventude no Brasil: o legado de uma geração", considerou que os avanços obtidos na implementação das PPJ, a partir de 2005 com a constituição da secretaria e do conselho de juventude, devem ser comemorados. No entanto, Abrahão fez uma analogia com a previdência do trabalhador rural para demonstrar que existe necessidade de garantir tais avanços como políticas de Estado. "A previdência rural, que fez a pobreza cair em 10% no Brasil, está sob ataque há 20 anos. Só não caiu porque está inscrita na Constituição. A vitória de um grupo político só se dá quando sua luta estiver assegurada pela Constituição, pois do contrário um governo qualquer pode mudar a política", disse.

Já Danilo Moreira, secretário adjunto da Secretaria Nacional de Juventude, chamou a atenção das entidades para aproveitarem o momento favorável para aprovar políticas que estão no Congresso. "Devemos conquistar a institucionalidade das políticas de juventude. A PEC está parada no Senado mesmo sendo quase consenso. Deve-se olhar para as prioridades do movimento de juventude, coordenar as ações. Nossa pauta de hoje é a PEC e o Plano".

Políticas estruturais e específicas

"O governo tem trabalhado a criação de políticas estruturantes junto a específicas. Criam-se universidades públicas e, ao mesmo tempo, políticas como o Pro-Jovem", argumentou Beto Cury, o Secretário Nacional de Juventude, que também reconheceu a necessidade de melhorá-las: "é possível dar mais qualidade [às políticas], além de aumentar a quantidade de jovens atingidos".

Fazendo coro com o reconhecimento dos avanços e cobrando mais, a deputada federal Manuela D`Ávila (PCdoB), salientou que não se pode prescindir dos jovens no desenvolvimento do país. "Não projeto sólido de desenvolvimento nacional se não levar em conta 50 milhões de jovens, 25% da população, que estão no auge da capacidade produtiva", avaliou. Relatora do Estatuto da Juventude na Câmara, Manu fez questão de ressaltar a mudança de concepções face ao que havia nos governos de FHC. "No governo Fernando Henrique não apenas não havia PPJ. É que não se considerava que o Estado deveria se preocupar com a juventude. Achava-se que o terceiro setor apenas daria conta. Mas política pública é principalmente dinheiro e que tem recurso para destinar é o Estado".

A interface da sociedade com a formulação das políticas estava representada pelo atual presidente do Conselho Nacional de Juventude, Davi Barros. Ele traçou como uma das grandes metas atuais criar um canal de ligação entre o que é feito na esfera federal e nos estados e municípios. "Temos por objetivo criar uma rede de conselhos para ter intevenção consistente no acompanhamento e controle social das PPJs".

Fernando Borgonovi, diretor de comunicação da UJS

Charge



Eleições DCE UFAC 2009/2010


Chapa: 01- Na Vanguarda e Na luta

Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Trecho de: Até quando esperar
Plebe rude

VANGUARDA por quê?
(do francês avant-garde), "proteção frontal" Assim deduz-se que vanguarda é aquilo que "está à frente". Dessa forma surgiu esse grupo composto por pessoas que sempre estivem à frente do Movimento Estudantil- ME-, pautando as revindicações do classe de maneira democratica e direta. Um grupo forte, unificado, compromissado e que nunca deixou de participar das lutas estudantis. Um coletivo vanguardista que pretende restabelecer as democracia nas mais diversas instâncias da academia, sem jamais perder o fio condutor da luta, o próprio estudante. Procurando resgatar o prestigio do DCE e o interesse dos universitários pela luta estudantil organizada.


Propostas

Geral
Nossa proposta entende o DCE como sendo uma entidade plural e que não exige atestado ideológico para os militantes do ME, que valoriza a diversidade de gênero, religião, classe e etnia, portanto, é envolvido com os estudantes e com suas necessidades. Defendemos um DCE atuante, democrático, organizado e comprometido com as demandas da comunidade acadêmica. Por isso propomos:
* Democratizar as instâncias deliberativas da UFAC, conquistando a paridade no Conselho Universitário, nos Colegiados de Curso e demais órgãos Colegiados Superiores;
* Recuperar a credibilidade da instituição DCE, perante os estudantes, Administração da Universidade e a Comunidade;
* Reestruturar a totalidade de CA’s promovendo eleições democráticas e com ampla participação dos alunos de todos os períodos;

* Restabelecer o DCE como sendo principal centro de debates da luta estudantil “antenado” com as demandas referentes à política Nacional de Educação e as reivindicações dos estudantes das demais universidades do país;
* Criação do Fórum Permanente de Debates visando contribuir na formação política dos estudantes, discutindo temas como: opressões, cotas, universidade para todos, formação curricular, dentre outros;
* Reconquistar as cadeiras (vagas) perdidas nos conselhos municipais e estaduais; consultivos e deliberativos, como por exemplo: Conselho Deliberativo da FUNDHACRE, Conselho Municipal Tarifário, Conselho de Saúde, dentre outros;
* Lutar pela ampliação dos Projetos de Assistência Estudantil garantindo atendimento dos alunos de período integral e dos cursos do interior;
* Promover o intercâmbio de saberes entre os estudantes do Campus Floresta e Campus Centro e demais núcleos da UFAC;
* Aproximação do ME/DCE UFAC aos demais Movimentos Sociais e Sindicais;
Cultura:

Pode chegar que a festa vai é começar agora
E é prá chegar quem quiser, deixe a tristeza prá lá
E traga o seu coração, sua presença de irmão
Nós precisamos de você nesse cordão
Pode chegar que a casa é grande e é toda nossa
Vamos limpar o salão, para um desfile melhor
Vamos cuidar da harmonia, da nossa evolução
Da unidade vai nascer a nova idade
Da unidade vai nascer a novidade

Trecho de: O homem Falou
Gonzaguinha
Nosso foco será, desde o início, fomentar diversas formas de realizar o ME seja pela cultura, pela extensão, por festas, pela contestação acadêmica e política. Entendemos a academia como centro formador e difusor da cultura erudita sem perder o contato com a cultura tradicional/popular, por isso lutaremos por:
* Inclusão da UFAC no Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA);
* Reconstrução do histórico Palquinho do DCE;
* Promover uma intensa relação com os grupos artísticos formados por estudantes. Atuando como um elo entre os artistas universitários e o movimento estudantil;

* Participar do cenário cultural local, ampliando as possibilidades de acesso a cultura popular;

* Execução eventos culturais diversos como “luais”, “saraus”, “culturatas” e muitos outros;

* Atividades de valorização e incentivo da arte e da cultura (exposições, apresentações teatrais e musicais, exibição de filmes etc.);

* Promover o intercâmbio de saberes culturais entre os estudantes do Campus floresta e Campus centro e demais núcleos UFAC;
Mulheres e LGBT
“Nada causa mais horror à ordem do que mulheres que lutam e sonham".

José Martí
Mártir da independência cubana


A construção de uma universidade não sexista depende da defesa da qualidade da educação como um todo. Por isso é importante que as mulheres tenham uma leitura sobre as políticas educacionais e estejam organizadas para que estas contemplem sua demanda específica. A defesa do aumento de verbas para a educação, do papel social da universidade e do tripé ensino-pesquisa-extensão também é uma bandeira das mulheres. Assim como as bandeiras históricas de combate a violência contra a mulher e ao machismo. Por isso iremos:

* Promover Jornada de Lutas em favor da construção de Creches que atendam a alunas, professoras e funcionárias criando um espaço para laboratório (estágio) dos cursos voltados a área de Saúde e Pedagogia;

* Originar Circuito de Palestras e “Mesas Redondas” sobre Lei Maria da Penha, Direitos e Garantias Constitucionais, Gêneros e a Contemporaneidade, Saúde física e psicológica da Mulher dentre outras;


Vivemos num mundo onde nos escondemos para fazer amor! Enquanto a violência é praticada em plena luz do dia.
John Lennon


Fica cada vez mais claro que somente através das lutas teremos um Brasil sem homofobia. Tornam-se cada vez mais freqüentes a violência contra os homossexuais, como o assassinato do sociólogo e ativista do movimento LGBT Francisco Dantas, em Rio Branco no ano 2007. Buscar a igualdade social sempre foi premissa do ME por isso defenderemos:

* Criação de uma Coordenadoria de Assuntos LGBT no DCE;

* Promoção de debates e “mesas” sobre o PL 122, lei 5003/2001 e lei 1151/95 que propõem o registro de parceria civil e proíbem a descriminalização por orientação sexual;

* Buscar parcerias com o NUDICHO – Núcleo de Direitos Humanos e Combate a Homofobia;

Movimentos Étnicos Raciais
“Nós vos pedimos com insistência:
nunca digam – isto é natural,
diante dos acontecimentos de cada dia.
Numa época em que reina a confusão,
em que corre o sangue,
em que se ordena a desordem,
em que o arbítrio tem força de lei,
em que a humanidade desumaniza...
Não digam nunca: isso é natural,
A fim de que nada passe por imutável.
Sob o familiar, descubram o insólito.
Sob o cotidiano, desvelem o inexplicável
Que tudo que seja dito ser habitual,
cause inquietação.
Na regra é preciso descobrir o abuso,
e sempre que o abuso for encontrado,
é preciso encontrar o remédio”.

(Bertolt Brecht, 1898-1956)

A realidade social brasileira se expõe na sua face mais sombria e cruel, quando conectamos os fios de raça, índice de escolarização e condições econômicas. As diferenças percentuais da desigualdade entre brancos e negros/mestiços e indígenas se reproduzem há anos e são muito maiores que entre os de características fenotípicas brancas. A histórica divida social para com essas etnias começa a ser corrigida gradativamente. Porém, sabemos que políticas de ações afirmativas não são o suficiente para combater o racismo e resolver o problema da desigualdade social neste país. Assim defenderemos:

* Lutar por programas de Extensão Universitária com temáticas voltadas para a questão étnico-racial;
* Discutir através de debates um sistema de cotas para UFAC que de fato democratize o acesso à universidade pública e se adéqüe a realidade local, acabando com a exclusão racial existentes no ensino superior;
* Total apoio às lutas do movimento Negro e Indígena, como a reformulação curricular da escola brasileira com ênfase na história de lutas do negro e na sua identidade nacional, exposição Séculos Indígenas no Brasil e para a introdução da temática indígena em sala de aula ambos apoiados pela lei Rouanet. E fortalecimento do curso de Educação Superior Indígena no Campus CZS;

Diversidade de Culto Religioso

"A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus, do Infinito". “É aquela que te faz melhor”.
Dalai Lama
Líder Religioso do Gelug

A Universidade e o Estado devem manter seu caráter laico, contudo aos seus membros e dado livre arbítrio para a escolha de culto religioso. Compreendemos a diversidade de manifestações de religiosidade no Brasil e na mesma medida ela se reproduz dentro do Campus Universitário. Por isso defenderemos:

* Assegurar Liberdade de Manifestação Religiosa de todos os tipos de culto (cristão, candomblecista, islâmico, daimista, espírita, mulçumano, dentre outros) garantindo aos adeptos espaço para seus cultos.

* Promoção de atividades que visem à convivência e conhecimento das manifestações religiosas;

Assistência Estudantil

Se meus joelhos
Não doessem mais
Diante de um bom motivo
Que me traga fé
Que me traga fé...
Se por alguns
Segundos eu observar
E só observar
A isca e o anzol
A isca e o anzol
A isca e o anzol
A isca e o anzol...
Ainda assim estarei
Pronto pra comemorar
Composição e Musica: O Rappa, Pescador de Ilusões

Conquistada a Paridade nas últimas eleições para Reitoria da UFAC, os olhos da administração passaram a nos ver de forma diferente. Agora somos 33%, portanto podemos decidir as eleições. Nesse sentido, as candidatas trouxeram propostas voltadas à questão da permanência do estudante na universidade. Porém necessitamos de projetos que realmente assegurem essa permanência e para tanto é necessário a devida aplicação dos recursos advindos de projetos do Governo Federal como REUNI e a busca por subsídios e parcerias com o Governo Estadual e empresas. Por isso reivindicaremos:

* Batalhar pela garantia de Restaurante Universitário no Campus CZS, a preço de custo, assegurado o mesmo preço de Rio Branco. Fim da Terceirização!
* Promover Jornada de Lutas pela construção da Residência Universitária, de qualidade e que atenda a todos os estudantes que dela necessitem;
* Garantir autonomia política e financeira do DCE em relação à Reitoria;
* Lutar por Projetos de Assistência estudantil que contemplem de fato a totalidade de estudantes, como por exemplo, os alunos dos cursos de período integral e os alunos do Campus de Cruzeiro do Sul e demais núcleos UFAC;
* Conquistar a reimplantação de um posto de venda de passes escolar na UFAC;
* Organização manifestações para manter o Ônibus Satélite gratuito e ampliar sua rota;
* Promover jornada de lutas pela revitalização e equipagem dos Laboratórios e Salas Ambiente, denunciando a “maquiagem” feita durante as avaliações do MEC;
* Originar projetos de Implantação da Empresa Junior, através de parcerias com o SEBRAE, e “Sistema S”;
* Lutar pela criação de projetos de pesquisa e extensão voltados ao intercambio universitário a fim de permitir o desenvolvimento de atividades acadêmicas, viagens de estudos, palestras e atividades de pesquisa relacionadas a diferentes áreas;

Educação Ambiental, Saúde e Esporte
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão

O Cio da Terra
Chico Buarque/Milton Nascimento

A Universidade é o espaço social e o local onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida acadêmica, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis. Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, propomos:

* Promoção de Campanhas de conscientização sobre a questão ambiental, como por exemplo, coleta seletiva, reciclagem e poluição, através de parcerias com ONG’s ambientais;
Atividades esportivas proporcionam qualidade de vida e saúde, a garantia da manutenção dos espaços para atividades práticas no Campus é fundamental, assim propomos:
* Lutar pela construção do Centro Olímpico, haja vista que os recursos financeiros já estão disponíveis no orçamento geral da UFAC, cobrando priorização do Conselho Universitário;
* Batalhar pela regulamentação das Olimpíadas Universitárias de forma colegiada, garantindo a participação de outras instituições;
* Firmar parcerias com outras universidades para garantir nos JUB’s a execução das etapas internas e externas;
* Recuperar as cadeiras perdidas no Conselho Municipal e Estadual de Saúde;
* Jornada de Luta pela criação do Hospital Universitário;
Imprensa e Divulgação
Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
Trecho de: Sangrando
Gonzaguinha

* Produzir mídias de divulgação do DCE, como por exemplo, jornais, blogs e outros;
* Incentivar mídias alternativas sejam elas, jornais impressos, blogs, rádios livres, rádio universitária;
* lutar pela implementação da rádio universitária;

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
(...)

Trecho de: Apesar de você
Chico Buarque

Compõem essa chapa:
Coordenador Geral: Jacqueline Maciel - Letras Vernáculo
1º Vice Coordenador Geral: Jackson Queiroz – Letras CZS
Coordenador de Organização: Ádamo Gabriel- História
Vice Coordenador de Organização: Francisco Valdecir – CZS
Coordenador de Finanças: Jéssica Nunes de Souza – Matemática
Vice Coordenador de Finanças: Kennedy Silva -
Coordenador de Imprensa e Divulgação: Rafaela Marquez - Jornalismo
Vice Coordenador de Imprensa e Divulgação: Kemerson Jhones – Jornalismo
Coordenador de Assuntos Estudantis: Laércio Medeiros – Medicina
Vice Coordenador de Assuntos Estudantis: Wesley Alves “DDD” - Filosofia
Coordenador de Esporte: Maurizio Paes - Educação Física
Vice Coordenador de Esporte: Ethiene Duarte - Medicina Veterinária
Coordenador de Interiorização: Maycon Souza - Biologia- CZS
Vice Coordenador de Interiorização: Ithalo Silva – Sistemas de Informação
Coordenador de Cultura: Eudmar Nunes (Edi) História
Vice Coordenador de Cultura: Juliet Matos - Ciências Sociais
Coordenador de Assistência Social: Danielle Leite - Letras Vernáculo
Vice Coordenador de Assistência Social: Josiane Ramos - Letras Espanhol
Coordenador de Educação Ambiental: João Carlos – Engenharia Florestal
Vice Coordenador de Educação Ambiental: Aline Torres - Biologia

Coordenações propostas pela Chapa:
2º Vice Coordenador Geral: Ádamo Gabriel - História
Coordenação de Assuntos LGBT: Manu – Artes Cênicas
Coordenação de Saúde e Desporto: Davi – Educação Física
Coordenação de Assuntos Jurídicos: Anderson - Direito
Coordenação de


Sub-Coordenações do Campus Floresta
Vice Coordenador Geral
Sub-Coordenação de Organização
Sub-Coordenação de Finanças
Sub-Coordenação de Assuntos Estudantis
Sub-Coordenação de Cultura
Sub-Coordenação de Imprensa e Divulgação
Sub-Coordenação de Esporte
Sub-Coordenação de Educação Ambiental
Sub-Coordenação de Assistência Social

Apóiam essas propostas: Rafaella (jornalismo e pedagogia), Felipe (economia), Luiz (química); Geisson Negreiros (agronomia), Naiara (agronomia), Edcleu (história), Alex (medicina), Ana (letras), Andréa (pedagogia) Antonia (letras), Paula (letras), Douglas (história), Fábio (geografia), Fábio (matemática), Flávia (letras), Ariane (inglês), Francisco (ciências sociais), Emanuel (inglês) Jaque (florestal), P.C. (florestal), Livio (florestal), Cristina (biologia), Felipe (eng. Civil), Jesse (Ed. Física), Camila (geografia), Luiz Carlos, (ciências sociais), Manu (artes cênicas), Kelly (musica), Nilson (espanhol), Silas (economia), Nacaiane (economia), Diego (direito), Wendel (artes cênicas), Willy (artes cênicas), Ygor (ciências sociais), Geraldo (agronomia), Junior (agronomia), Marcelo (agronomia), Fabrício (física) Suanny (pedagogia), José Wellinton (história), Lucas (florestal), Cilene (biologia), Ana kessia (pedagogia), Gil (agronomia), John linneker (geografia), Kaline (florestal), Pedro (civil), David (civil), Giovani (civil), André (civil), Alexandre (economia), Silmar (história), Eliezio (história), Nilzomar (história), Cristiano (história) Lygia (história), Israel (física), Mizraian (pedagogia), Izaque (história), Yone (história) , Thiago (inglês), Bruno (CZS), Ygoor (CZS), Marcos (CZS), Valena (matemática), Laiane (biologia), Teruza (saúde coletiva), Francisco Fernandes (ciências biológicas), Karine (biologia), Poliana (letras), Weber (civil), Eudo Rafael (filosofia), David (Ed. Física), Stefani (florestal), Gleice (letras), Hudson (Sistema de Informação), Jose Carlos (florestal), Ricardo (florestal), Juliet (ciências sociais), Kened (civil), Leidan (filosofia), Tainá (história), Michel (direito), Naiza (ciências sociais), Nicacio (civil), Patrícia ( ciências sociais), Diego (biologia), Renerio (Direito), Ricardo (civil), Tassiane (letras), Tati ( Ed. Física), Rafael (florestal), Valdemir (florestal), Valmir (Ed.fisica), Wanderson ( jornalismo), Anderson (direito), Barbara Ranielle (Saúde Coletiva).



38º CONUBES: 11 etapas estaduais neste final de semana

As 11 etapas iniciais mobilizaram mais de 1,2 milhões de estudantes através de eleições diretas nas escolas. Sábado e domingo secundaristas de 11 estados vão eleger seus representantes para a etapa nacional em MG. Confira as datas e locais!

As 11 Etapas Estaduais do 38º CONUBES (Congresso Nacional da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) acontecem nos seguintes estados: Amapá, Amazonas, Acre, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Maranhão e Paraíba.



A partir do 38º Congresso, as votações para a Etapa Nacional são feitas em urna e através de chapas. Escolas com até 1.000 estudantes matriculados elegerão 1 delegado. Passando de 1.000 alunos será eleito 1 delegado a cada 500 matriculados e mais 1 delegado para qualquer fração subseqüente.

Exemplo:

- Escola de 0001 a 1000 – 01 Delegado;

- Escola de 1001 a 1500 – 02 Delegados;

- Escola de 1501 a 2000 – 03 Delegados;

(veja mais detalhes no Regimento do 38º Congresso download no final da página e o Censo sobre o qual são feitos os cálculos).



A UBES faz questão ressaltar que o processo eleitoral é extremamente democrático e amplo, organizado de forma a conduzir o maior Congresso da história da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.



As 11 etapas estaduais já mobilizaram mais de 1,2 milhões de estudantes através de eleições diretas nas escolas, garantindo grande participação dos secundaristas. Nos outros estados as etapas devem ocorrer em novembro. Segundo Osvaldo Lemos, coordenador da Comissão Nacional de Eleição, Credenciamento e Organização (CNECO), “a vasta participação dos estudantes através dos grêmios ou comissões é muito positiva. A construção das 11 primeiras etapas demonstra o quanto o 38º CONUBES está politizado e organizado, retomando e fortalecendo a rede do movimento estudantil no Brasil”.



A Etapa Final do 38º Congresso da UBES acontecerá na capital mineira entre 10 e 13 de dezembro. Estão previstos no evento muitos debates sobre temas cruciais para o movimento estudantil, como a aplicação dos recursos do Pré-Sal na Educação, o atual formato do vestibular, entre outros pontos que circundam o universo do estudante secundarista e dos cidadãos brasileiros.



“O 38º CONUBES é um momento muito rico para a entidade, em que estamos debatendo os rumos do movimento estudantil. Na Etapa Nacional serão discutidas as lutas por mudanças na educação, com foco na construção de um Brasil desenvolvido e soberano”, brada Ismael Cardoso, presidente da UBES.





38º CONUBES - Etapa Nacional

Data: 10 a 13 de dezembro 2009

Local: UFMG – Belo Horizonte – MG





Veja também:

Ata e Regimento do 38º CONUBES

Censo Escolar do Inep



Formulários:

Comissão

Grêmio

Lista de Votantes para as eleições



Para mais informações, entre em contato com a UBES nos telefones: 11) 5084.5219 e (11) 5082.2924. Email:

38congresso.ubes@gmail.com
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A ESQUERDA NO BRASIL PODE TER TRÊS CANDIDATOS A PRESIDENTE

Sem sombra de dúvidas é na política onde percebemos de maneira melhor os movimentos e as leis da dialética. Unidade e identidade dos contrários, luta ou interpenetração dos contrários, tudo se relaciona, tudo se transforma, passagem da quantidade à qualidade (mudança qualitativa), negação da negação, constituição de novas formas incorporando os elementos das velhas formas e o mais importante: o movimento que inicia um processo positivo de mudança pode se tornar o seu contrário.

O caso da saída da Senadora Marina Silva do PT e o abraço de Tamanduá que recebemos do Presidente do Senado José Sarney, sob o argumento da governabilidade é uma experiência rica. Por ora falemos apenas da decisão da Ex-Ministra do Meio ambiente.

Alguns apressados estavam já a julgar a decisão de Marina Silva em sair do PT. Denominaram-na de traidora e até lhe acusaram de estar aliada à oposição referindo-se ao PSDB, como se o PMDB, mesmo agora, fosse fiel defensor dos trabalhadores.

Esta pressa totalmente desnecessária, não observou que a Senadora busca levar para a agenda eleitoral o tema Ambiental, sem, no entanto, construir uma ruptura com o Presidente Lula. Ela buscou um outro espaço não mais existente na sua antiga casa, o Partido dos Trabalhadores.

Não! Não nos apressemos em dizer que há uma ruptura porque os comunistas e também os socialistas do PSB construíram um bloco de esquerda, logo após o abandono de compromissos na eleição para a Câmara dos Deputados, ensaiando a candidatura de Ciro Gomes Presidente da República, sem romper com o governo, mas buscando chamar a atenção de Lula e do PT para o campo de aliança histórico que é o campo da esquerda. Este ato foi tão legítimo quanto o ato de Marina ao se referir ao conteúdo ideológico do tema ambiental e sua necessidade de espaço na agenda governamental.

O governo possui muitas contradições. No campo da economia, no campo das alianças, no trato a aliados históricos, na forma como lida com as divergências internas.
Marina tomou sua decisão. Lula veio ao Acre lançou o Programa de Casas Populares Minha Casa, Minha Vida. O clima foi de bom humor, de boa convivência, não houve e certamente não haverá ataques, porque de fato não houve rupturas.

Ao final da visita do Presidente ao Acre, ficou claro para as mais diversas lideranças que Marina Silva saiu do PT para defender uma causa também de classe e de humanidade, mas permanece na Frente Brasil Popular e na base de sustentação do governo Lula. Marina permanece com seu vigor de esquerda ideológica formada na luta dos trabalhadores e se mantém em grande medida defendendo os avanços do governo Lula, travando o debate sobre questões estratégicas que precisam avançar.

Conclusão, o campo da esquerda conta, neste momento, com três candidatos para a disputa do primeiro turno das eleições presidenciais. Daí que o ditado popular continua certo. Aquele que diz: “prudência e caldo de galinha não faz mal a ninguém” A conjuntura nacional ganha então novos ares. Ciro Gomes poderá lançar sua candidatura a Presidente da República pelo PSB, a provável candidatura de Dilma pelo PT e Marina Silva ao se filiar no PV.

Ou quem sabe poderemos unificar pautas de campanha em torno de um só candidato que assuma o compromisso de fortalecer os programas também dos demais partidos aliados no campo da esquerda, inclusive fortalecer o nosso Programa Socialista Para o Brasil.

Frank Batista, licenciado em história pela UFAC

Fonte: PAUDARCO

Plano Nacional de Banda Larga: essa briga também é da juventude


O Ministério do Planejamento voltou a defender nesta quinta-feira (15/10) o projeto que cria a rede pública de banda larga, que, segundo a informação do órgão, deverá utilizar a infraestrutura de fibra ótica da falida Eletronet e de outras empresas do setor elétrico. A proposta é uma das que vêm sendo discutidas no governo como alternativa para viabilizar um plano nacional de banda larga. O argumento é que a criação dessa rede pública incetivaria a concorrência no setor de telecomunicações e permitiria a oferta de serviços de banda larga a regiões do país onde ainda não existem. O projeto do Ministério do Planejamento é criticado por especialistas do setor, sob o argumento de que não cabe ao governo criar e gerenciar uma rede de telecomunicações, mas sim oferecer serviços de e-gov para a população que utiliza essa infraestrutura.

O abuso do setor privado na área das telecomunicações já é bem conhecido pelo consumidor brasileiro e é sabido também que a privatização do setor, realizada no governo FHC, tratou de desregular totalmente uma área estratégica para o desenvolvimento brasileiro. Segundo Renato Guerreiro, ex-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, "o foco na infraestrutura é atrasado. O Estado investir em infraestrutura significa desviar recursos para algo que já é feito pela iniciativa privada".

A queda de braço que se avizinha parece ser grande, pois contra-argumenta o Ministério do Planejamento, “não há porque deixar deixar de usar uma infraestrutura pública, que já recebeu investimento para ser criada”. Pelas contas do Ministério, a rede de fibra óptica das empresas elétricas soma 31 mil quilômetros, o que permite alcançar 4.200 municípios com acesso via rádio na ponta final. O investimento para isso seria em torno de 1,3 bilhão de reais. "Hoje o governo gasta 850 milhões de reais com serviços de comunicação. Parte desse valor seria economizado", afirma.

Além do Ministério do Planejamento, que já apresentou seu plano à presidência da República, o Ministério das Comunicações também prepara sua versão do plano nacional de banda larga, o que parece ser a resposta definitiva do setor privado.

Será fundamental que a juventude interfira diretamente no debate, pois além de defender os interesses públicos no setor, a chamada cultura digital ou cyber-cultura tem interesse direto no Plano e é evidente que a garantia de banda larga gratuita não é de interesse do setor privado. Aguardemos os próximos capítulos...

Márcio Cabral é diretor de movimento estudantil universitário da UJS

Conferência Livre discute Mídias Alternativas


A União da Juventude Socialista em parceria com a União Nacional dos Estudantes – UNE realiza nesta quinta-feira, 15, uma Conferência Livre de Comunicação para debater Mídias Livres no Estado do Acre. Com o tema “O papel das mídias alternativas na construção de um Estado democrático” o debate é uma etapa preparatória para a Conferência Estadual de Comunicação que acontece no final de outubro.

Segundo os organizadores, a iniciativa é uma forma de chamar atenção da sociedade e de militantes do movimento social para a importância da participação de todos na Conferência de Comunicação.
A conferência que acontece na Biblioteca da Floresta terá como debatedores: Prof. Dr. Gerson Albuquerque um dos criadores da Rádio Livre Filha da Muda que foi fechada pela polícia federal em 2007 na UFAC; Prof.Dr. Antônio Jorge Almeida da Universidade Federal da Bahia; Prof. Dr. Aleta Dreves coordenadora do curso de Comunicação Social da UFAC; Jornalista Altino Machado ex-repórter dos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo e, atualmente, escreve o blog mais famoso da região, e Altamiro Borges diretor do Portal Vermelho e do Conselho Editorial da revista Fórum e autor do Livro “A ditadura da Mídia”.

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Conferência livre de comunicação



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Humor: reunião secreta sobre a queda da Globo cai na internet

Vídeo postado por “Especialisty” faz uma paródia com o filme A Queda – As últimas horas de Hitler (2004). Divertido do início ao fim, o vídeo já tem mais de 25 mil visualizações no Youtube.



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Versões de panfletos Arrastando Toda a Massa estão disponíveis na internet

A coordenação nacional do movimento Arrastando Toda a Massa disponibilizou na internet diversas versões de panfletos e adesivos. Entre os modelos, que podem ser baixados nos links abaixo, existem opções coloridas e em preto e branco e em formatos variados.
A ideia é que isso dinamize a campanha, dando autonomia às coordenações locais para rodarem materiais através de iniciativas simples e rápidas, como apoio de sindicatos ou parlamentares.

"Uma campanha como essa da UBES, que já está atingindo milhares de escolas, vai exigir uma comunicação dinâmica, que some os esforços nacionais e locais, de maneira descentralizada, que conte com apoios pequenos e grandes para rodar material. Seria ilusão, além de equivocado, a achar que teríamos condições de suprir toda a demanda apenas pela direção nacional", alerta Fernando Borgonovi, diretor de Comunicação da UJS.

Lançado o Blog do movimento

Foi lançado também o blog do movimento Arrastando Toda a Massa.

Clique e baixe os materiais nesses links:

Materiais UJS UBES

Panfleto meio ofciocolorido

Panfleto meio ofciopb

Arrastando Panfletos