Rio, setembro: UBES prepara maior CONEG de sua história


O 12º Conselho Nacional de Entidades Gerais da UBES será realizado entre os dias 05 e 07 de setembro, no campus da UERJ, na cidade do Rio de Janeiro. O fórum aprovará o regimento e convocará o 38º Congresso da entidade, além de deliberar sobre o documento que a UBES levará como contribuição aos debates da Conferência Nacional de Educação.
Para Ismael Cardoso, presidente da UBES, os principais objetivos deste Conselho são mobilizar toda a rede do movimento para a construção de um grande congresso e unificar os estudantes para influenciar decisivamente na Conferência de Educação. "A UBES fará seu Congresso, no final deste ano, elegendo delegados através de votações, em urna, em escolas de todo o Brasil. Isso significa que teremos milhões de estudantes envolvidos no processo, o que vai favorecer o debate político de alto nível e a organização do movimento secundarista para levar esses milhões para as ruas. O Coneg vai dar a largada nesse processo e, por isso, precisa ser o maior de nossa história", diz.

"Com a Conferência Nacional de Educação na ordem do dia, temos o desafio de sair unidos do Coneg, cientes de que é responsabilidade desta geração de estudantes conquistar a nova escola, o fim do vestibular e tantas bandeiras pelas quais lutamos há décadas", completa Ismael.

Novidade desta edição, será realizado junto ao Coneg o 1º Encontro Latino Americano dos Estudantes Secundaristas, inciativa que deve reunir jovens de Cuba, Venezuela, Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Nicarágua, Chile e Equador. "Temos ainda a expectativa de trazer representantes do movimento estudantil de Honduras, país que vive hoje a difícil realidade de um golpe militar que depôs o presidente legítimo", afirma Osvaldo Lemos, diretor de Relações Internacionais da UBES.

"Queremos, nessa ação conjunta com a OCLAE, demonstrar a solidariedade dos estudantes de todo o continente com a luta dos hondurenhos e debater formas para ajudá-los na resistência, além de integrar cada vez mais as ações do movimento na América Latina", acrescenta.

Leia aqui o documento base para o 12º CONEG aprovado pela executiva da UBES

De São Paulo,

Fernando Borgonovi

QUEREMOS A PAZ


Em 1914, precisamente no dia 27 de julho, os trabalhadores realizavam um Ato na França contra a recém declarada guerra mundial. O capitalismo havia saído do casulo construído na fase concorrencial. Agora rompendo sua infância estava inaugurando a fase monopolista, cujo caminho era o domínio do globo através da ocupação política e econômica dos Países ainda não conhecedores das maravilhas industriais. Esta política de ocupação e divisão do globo na fase do capital monopolista tornou-se conhecida como imperialismo.
O interesse pelo lucro fez com que Inglaterra, França e Alemanha quebrassem a harmonia construída entre as nações Européias. Os códigos de paz até então eram tão fortes que a morte de um cidadão Alemão por um Inglês era punida com a forca pelo Estado Britânico.

Com a guerra se um britânico mata um alemão ou vice-versa torna-se um homem celebrado pela defesa da honra. Os jovens europeus passaram a receber treinamentos para combater os jovens e os homens das nações agora inimigas. Os trabalhadores eram recrutados para irem à guerra.
Alguns líderes operários perceberam que aquela guerra fora aberta por donos de grande indústria, com o objetivo de assumir o espaço de produção, de arrecadação de matéria-prima e de força de trabalho barata, mas principalmente, de espaço para venda de mercadorias. Era a guerra da concorrência!
A disputa em armas estava sendo realizada pelos donos dos grandes monopólios, os maiores capitalistas que agora construíam sua entrada imperial no mundo.
Na Alemanha, a oposição contra a guerra e contra o ingresso dos operários numa luta armada que não lhes pertenciam tinha o gesto maternal, a suavidade feminina, a força vital da mulher e o nome de b
ela flor: Rosa Luxemburgo.

Rosa organ
izou com o mais belo movimento, os trabalhadores alemães e enviou o som de sua voz aos trabalhadores franceses e ingleses, lhes dizendo: - esta guerra não é dos trabalhadores, nós não devemos nos assassinar para defender os interesses dos capitalistas. Os trabalhadores devem celebrar a paz e devem construir a solidariedade internacional.
O dinheiro já havia embriagado e confundido os sentidos dos homens e a guerra aconteceu. Cegos, os homens executaram um barbarismo primitivo, esqueceram que eram iguais aqueles assassinados inimigos. Não perceberam que assumiram o ódio das classes dominantes para com a própria classe. Multidões foram massacradas.
O filósofo Bertrand Russel assim descreve o período: “Patriotas em todos os Países celebram esta orgia brutal como a nobre determinação de vingar seus direitos, a razão e a piedade são varridas por uma grande avalanche de ódio, abstrações de maldade...E toda essa loucura e fúria e morte flamejante de nossa civilização e nossas esperanças foi provocada porque os políticos, quase todos estúpidos e sem imaginação ou coração, escolheram que ela ocorresse...”.
A Grã-Bretânha, até então, dirigente do maior processo evolutivo da história mundial, fracassou com a Europa e com a humanidade.
O imperialismo saiu vitorioso. As nações viraram novas colônias dos bancos, das companhias mercantis, das grandes fábricas, ou melhor dizendo dos seus donos que construíram a guerra e depois tiraram dela os dividendos e os almejados lucros.
Pelo imperialismo outra guerra mundial aconteceu e guerras entre nações ainda acontecem para garantir o controle da produção econômica de bases capitalistas.
Quanto à rosa, esta como as plantas, deu raiz a outras que continuam até hoje ecoando sua voz, dizendo: Não ao capitalismo, Não à guerra, Viva a paz e a solidariedade entre os povos!


Fonte: Paudarco

Plenária


2009 é ano do 12° Congresso do Partido Comunista do Brasil. E os preparatórios já começarão no Acre através da Plenária Estadual de Quadros realizado domingo dia, 25 de julho. A mesma contou com s participação de todas as frentes de atuação do partido e a efetiva presença da União da Juventude Socialista (UJS).
Compareceram ao auditório da SEE mais de 200 pessoas entre filiados e convidados.
A UJS mobilizou para a plenária 30 lideranças atuantes no movimento estudantil e social, para representar seu total de 6.000 mil filiados no Estado do Acre.


Em sua fala Chico Rafael, dirigente estadual da UJS, afirmou que “A UJS tem muito para contribuir na reformulação e atualização do programa socialista adotado pelo o PC do B, portanto ações para agregar a juventude de todos os cantos deste pais numa luta em defesa do Brasil e do Socialismo.


Charge





UJS confirma vitória e elege Augusto para presidir a UNE e "aprofundar as mudanças"


Ao obter 72% dos votos e eleger, no último domingo, em Brasília, o presidente da UNE para o próximo biênio, a chapa "Aprofundar as Mudanças" alcançou um feito histórico para o movimento estudantil. Ao final da gestão de Augusto Chagas, em 2011, a União da Juventude Socialista terá completado 20 anos à frente da entidade.
O fato foi confirmado com os 2018 votos obtidos pela coalizão que baseou suas propostas na luta pela vitória das forças progresistas em 2010. O resultado foi suficiente para a conquista da maioria das diretorias da entidade na próxima gestão.
Militante da UJS e do movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade, o estudante da USP Augusto Chagas assume a entidade com desafios de pressionar pela aprovação da proposta de Reforma Universitária elaborada pela UNE, mobilizar a base da UNE para discutir e apoiar um projeto de desenvolvimento que contemple os anseios populares nas eleições presidenciais e fortalecer ainda mais a rede do movimento estudantil na luta pelos interesses dos estudantes.

A soma de forças que levou à vitória contou com os movimentos Da Unidade Vai Nascer a Novidade (UJS e independentes), Mutirão (Juventude Pátria Livre), Kizomba (Democracia Socialista), JSB, JS-PDT e Mudança e conquistou 2018 votos, obtendo 13 dos 17 postos na executiva da entidade.


Em segundo lugar ficou a chapa "Oposição de Esquerda", que congrega correntes ligadas ao PSol e ao Partido Comunista Revolucionário (PCR), com 410 votos e dois cargos na executiva. A terceira colocada reuniu, "MUDE", que reuniu as correntes petistas Construindo um Novo Brasil (CNB), Articulação de Esquerda e O Trabalho, conquistou o apoio de 354 delegados e obteve também dois postos. Outras três chapas ainda forma inscritas e tiveram, juntas, 20 votos, enquanto foram cinco os nulos e dois os votos em branco.

Em seu discurso de candidato, Augusto Chagas exaltou a coragem do movimento estudantil em não se dobrar perante as adversidades e enfrentar de maneira altiva às perseguições a que estão sujeitos os que dedicam esforços pela construçãode uma nação melhor. "Uma saudação àqueles e àquelas que acreditaram num novo país, que não se confundiram diante do momento político que vive o Brasil e que não se pautaram pela opinião das elites e seus meios de comunicação e que não se acovardaram diante das dificuldades e ousaram lutar por um mundo melhor", falou.

Vitória da militância

Antes de entrarem no ginásio para a eleição da nova diretoria, delegados e delegadas do movimento "Da Unidade", o maior presente no Congresso, e militantes da UJS realizaram uma plenária que retratou o esforço dedicado durante a campanha para o Congresso e dedicou a esperada vitória ao desprendimento dos jovens socialistas que a construíram.

Para Marcelo Gavião, presidente da UJS, "esse congresso tem a gota de suor de todos os militantes, que tanto trabalham para materializar as ideias e a política da UNS, aceitam ser deslocados de seus estados e, muitas vezes, passar dificuldades em lugares que não conhecem, mas o fazem com a certeza de que lutam por um Brasil melhor e mais justo para todos".

As mulheres no comando

Outro fator a ser destacado na bancada do movimento Da Unidade Vai Nascer a Novidade é o papel das mulheres. Elas são presidentes nas entidades estaduais de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Amazonas e, neste Congresso, tinham sua principal representação em Lúcia Stumpf, presidente da UNE na gestão cessante.

Lúcia, aliás, na plenária citada, foi efusivamente homenageada pelo seu desempenho à frente da UNE nos últimos dois anos.

Congresso representativo e politizado

Este 51º Congresso entra para a história como o mais representativo da UNE: com 5250 delegados eleitos (3001 deles estiveram no Congresso, mesmo em período de férias), representou com suas eleições os alunos de 92% das instituições de ensino superior brasileiras.

A programação contou com o I Encontro de Estudantes do ProUNI e teve a presença do presidente Lula, única vez em que um primeiro mandatário da República participou do Congresso. Aconteceu também um grande ato político, que reuniu estudantes, sindicalistas e representantes de outros movimentos sociais, em defesa da Petrobras e do petróleo, com ênfase na luta para que os recursos da camada de pré-sal, recentemente descobertos, fiquem sob controle nacional e sejam utilizados para atender às demandas sociais do povo brasileiro.

De Brasília,
Fernando Borgonovi

Charge

Sobre Sarney


A Mesa do Senado, recentemente empossada, não é responsável pelos atos de anos atrás, revelados e repelidos pela população. No entanto, quer-se afastar o seu atual presidente. A Mesa funciona como um colegiado, não sendo ninguém individualmente responsável pelo que o conjunto delibera. Ainda assim, há quem insista na saída de Sarney. O Senado é uma Casa política, fundamental para a governabilidade do país, que está às vésperas do “ano político de 2010”. E um argumento é habilmente construído, pelo qual o afastamento de Sarney não tem nada de político. Por tudo isso, acredito ser importante examinar politicamente a situação.


Por Haroldo Lima*


José Sarney é um político conservador, como a maioria que está no Senado. Protagonizou, entretanto, como poucos, papel importante, decisivo mesmo, em momentos cruciais da vida brasileira. Tendo pessoalmente participado de alguns desses momentos, sinto-me no dever de relembrar pelo menos três deles, principalmente à esquerda brasileira.


Em abril de 1984, o movimento das “diretas já” foi derrotado no Congresso Nacional. Forças democráticas perceberam a possibilidade de irem ao Colégio Eleitoral para derrotar a ditadura. Isto acontecendo, o fim do autoritarismo poderia ser encaminhado através do restabelecimento das liberdades, das eleições diretas e da convocação de uma Constituinte livremente eleita. As forças de oposição à ditadura, quase todas, uniram-se com esse propósito, em torno da figura de Tancredo Neves. Conseguiu-se amplo apoio do povo nas ruas. Mas havia um problema: toda a oposição unida tinha 330 votos no Colégio Eleitoral, enquanto o PDS sozinho contava com 365 sufrágios. A solução era dividir o PDS.


Pela pressão das ruas, pelas articulações de Tancredo, algo inesperado sucedeu. O presidente nacional do PDS, José Sarney, rompeu e saiu do PDS, formou uma Frente Liberal com gente do próprio PDS e apoiou a Aliança Democrática de Tancredo. Veio a ser o vice de Tancredo. A correlação de forças se inverteu no Colégio, e o resultado todos sabemos. No dia da votação, Tancredo teve 480 votos, Maluf 180. A ditadura foi derrotada. Sarney deu contribuição inestimável.

Na continuidade, Tancredo morre. Sarney assume em clima tenso. Os militares, ainda no poder, não o viam bem, os inconformados consideravam-no um desertor. Mais ainda, o chefe supremo, o general Figueiredo, recusou-se a passar-lhe a faixa presidencial. Por outro lado, o processo que visava pôr fim ao regime autoritário, e que apenas começara com a vitória no Colégio Eleitoral, não podia parar. Por oportuno, lembremos: Sarney encaminhou o restabelecimento das eleições diretas para presidente da República, prefeitos das capitais e dos municípios considerados “areas de segurança nacional”; promoveu a extensão aos analfabetos do direito ao voto; deliberou pela legalização da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Nacional dos Estudantes (UNE), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), do então Partido Comunista Brasileiro (PCB). E convocou a Assembléia Constituinte que se instalou em 199. Claro que houve ações de outra natureza, que provocaram rejeição da esquerda. Mas Sarney cumpriu um papel de grande relevo na transição a um estado de direito democrático.


Finalmente, um testemunho relacionado à área onde hoje atuo, a petrolífera, e à empresa brasileira principal dessa área, a Petrobrás. Em 20 de junho de 1995, a Câmara dos Deputados aprovou um Relatório sobre Emenda Constitucional enviada pelo governo, “quebrando” o monopólio estatal do petróleo. A vantagem que o Relatório tivera foi muito maior do que imaginávamos, 200 votos. Mas, pressentíamos e temíamos o pior: aprovado o Relatório no Senado, e com votação tão expressiva, o governo de FHC encaminharia a privatização da Petrobras. Seria um desastre para o país. Era tudo o que não queríamos.


Articulamos uma emenda no Senado, a de Ronaldo Cunha Lima: o Relatório iria à votação com um acréscimo, a proibição de se privatizar a Petrobras. O governo não aceitou. Ficava claro que a privatização da estatal viria em seguida à votação do Relatório. A situação era difícil. O movimento popular já produzira uma greve de petroleiros, que acabara sem resultados. Estávamos debilitados.


Foi quando o presidente do Senado expressou que só colocaria o Relatório em votação se recebesse do presidente da República um texto por ele assinado, no qual estivesse patenteado o compromisso de que não iria privatizar em seguida a Petrobras. O presidente do Senado era José Sarney. E FHC, no dia 9 de agosto de 1995, assinou texto comprometendo-se a não encaminhar a privatização da Petrobras. Grande vitória. Façamos justiça: a contribuição de Sarney foi decisiva.


Porisso, quando agora fatos lamentáveis são revelados, ligados não a grandes projetos nacionais mas à administração interna do Senado, é justo querer apurá-los com rigor. Mas quando se cogita de afastar o presidente Sarney para supostamente facilitar essa apuração, é importante lembrar fatos históricos irrefutáveis, ligados a grandes projetos nacionais, de agenda progressista, para os quais ele já contribuiu e o projeto nacional em curso, com o qual ele está comprometido.


Cabe então questionar. Afastar por quê? Para por quem no lugar? Para enfraquecer que projeto? Para fortalecer que outro?


* Ex-líder da bancada federal do PCdoB


Charge





Democracia no Barão



No Colégio Estadual Barão do Rio Branco (CEBRB), mais uma vez esta em processo democrático de eleição do Grêmio Estudantil, onde os estudantes daquela escola terão o poder para eleger seu novo representante estudantil, que se articulado com parcerias poderá realizar eventos que envolva a classe estudantil organizando e mobilizando, acima de tudo lutando pela a ampliação e manutenção de direitos já conquistados.

Nessa disputa eleitoral pela diretoria do Grêmio, a dois (2) grupos juvenis travando um duelo mano a mano olho por olho e dente por dente pelos votos da classe estudantil. A Chapa 1 que tem como proposta a “Luta no presente” são militantes da maior entidade organizada do Brasil a UJS( União da Juventude Socialista), que desde do inicio do ano vem realizando eventos e mobilizações, como o exemplo ultimo acontecimento na Assembléia Legislativa, contra a limitação da meia entrada.


Tem outra Chapa que tem como objetivo transformar Grêmio Estudantil em um grupo de festa, com nenhum compromisso com real função do movimento estudantil que representes os estudantes.

A União da Juventude Socialista tem como objetivo esta mobilizando a juventude para uma real mudança em nossa sociedade, para que assim nossa juventude tenha acima a cultura , esporte, lazer e uma educação de qualidade.


Por isso SE O PRESENTE É DE LUTA O FUTURO NOS PERTENCE!