Eleições do Grêmio da Escola Neutel Maia


Na quinta feira passada ouve as eleições para o grêmio estudantil, onde mobilizou - se uma galera para concorrer o grêmio.

Perguntamos ao jovem, "Lucas Henrique, candidato da chapa 01" "Nova Atitude".

UJS: Qual e a importância do grêmio estudantil para você?

Lucas Henrique: Para ajudar a escola, e que der oportunidade para todos alunos.
E se ganhar fazer tudo oque prometeu.


Perguntamos a jovem, "Wellielen, candidata da chapa 04" "Vivendo e Aprendendo".

UJS: Qual e a importância do grêmio estudantil para você?

Wellielen: Melhora cada vez a escola, para se torna homens e mulheres para um futuro melhor.

Perguntamos a jovem, "Renata Caroline, candidata da chapa 03" "Se o presente é de luta o futuro nos pertence".

UJS: Qual e a importância do grêmio estudantil para você?

Renata: Para ta representando os alunos, e ta sempre procurando melhorar o ambiente escolar e ter uma boa impressão das outras pessoas, e buscar o melhor para escola e para os alunos.

Falamos também com o aluno: "Leandro"

UJS: O que você acha de ter eleições para o grêmio estudantil na sua escola?

Leandro: E muito legal, gente podemos escolher para nos representar a nossa escola , e para ajudar os alunos no que precisa, ter parceria com varias coisa como fazer eventos etc.


Assim foi a quinta-feira onde resultou a aluna Renata da, "chapa 03 Se o presente é de luta o futuro nos pertence”, eleita com quase 98% de votos de sua escola.

Socialismo


Recebi este artigo do Camarada Jenilson Lopes, de Tarauacá, atualmente estudando o 5° ano de medicina em Cuba. Cheio de causas. Isso é bom.

Como será que uma criança, um jovem ou mesmo um ancião que são vítimas das mais cruéis injustiças sociais no mundo concebem as frases "Feliz Natal e Próspero Ano Novo"?

Somos personagens de uma época histórica tão decisiva para o mundo como foi o auge da Guerra Fria, onde quase toda a humanidade foi para o espaço com o possível inicio da Terceira Guerra Mundial em que o foco era quem dominaria o mundo: o Capitalismo ou o Socialismo?

A antiga União Soviética, apelidado como "Império do Mal" pelo Presidente Norte americano Richard Nixon, vinha mais tarde em 25 de dezembro de 1991 já no governo de MiKhail Gorbachev, com os insucessos da Perestróica e da glasnost e abalado por intensos conflitos internos, se desfazer completamente. Anunciou-se então o fim da história e a morte quase completa do Socialismo no mundo, ficando aqui no Ocidente muitas dúvidas naqueles que acreditavam nesse ideal.

Cuba que era uma referência socialista na região sofreu uma intensa crise econômica com perda de 90 por cento de seu mercado, e o início do Bloqueio Econômico imposto pelos EUA. O país entrou no chamado Período Especial, onde faltou tudo, desde o sabão, óleo, carne, sapatos, até o gás, petróleo, etc. As crianças padeceram de neuropatias carenciais (enfermidade do sistema nervoso por falta de nutrientes) e a energia com que se mantinham para ir à escola eram devido aos copos de água com açúcar que tomavam em substituição a algumas refeições.

Naquele momento Fidel Castro dizia em resposta aos anúncios pelo mundo da derrota e fim do Socialismo: "Porque pensar então que as idéias do socialismo não são tão generosas, que apela tanto à solidariedade, à irmandade entre os homens, vão desaparecer? O que vai prevalecer então? O egoísmo, o individualismo, as ambições pessoais? Com isso não se vai salvar o mundo. Estou absolutamente convencido disso, é o que penso".

Vivemos em um momento de grandes decisões, que precisam de medidas corajosas e acertadas. E fazendo uma análises dos passos dados pelo Neoliberalismo até os dias atuais, dos resultados, da dança do Capitalismo pelo mundo, do despertar das populações para seus insucessos e agressividades, é possível concluir que não temos outro caminho, se não o Socialismo.

Que importância os governos neoliberais têm dado aos 800 milhões de pessoas desnutridas pelo mundo? As 11 mil crianças que morrem de fome a cada dia? Como aceitar que mesmo nos países ricos um terço das crianças apresenta atraso no crescimento físico e intelectual? Quem tem dado atenção à África, onde metade de sua população morre com AIDS? Como os governos neoliberais irão resolver nos próximos anos o problema de 1,3 bilhões de pessoas no mundo que não dispõem de água potável? Com a prevalência do individualismo, como cita acima Fidel Castro?

Já algum tempo começou o genocídio pela apropriação das fontes de energia petrolíferas que restam no mundo. A destruição do Iraque é uma demonstração disso para a nossa geração. As pedras no tabuleiro já se movimentam há algum tempo para a apoderação das novas fontes de energia que são prometedoras e comprometedoras para humanidade, como é o etanol em um mundo em que uma pessoa de cada sete padece de fome; e a energia nuclear, com o triste exemplo que nos deixou a explosão do reator de Chernobyl no ano de 1986.

E quantos bilhões pensam os governos neoliberais lucrar com o domínio das maiores reservas de água doce e potável do planeta, em um mundo onde esse recurso praticamente não existe e que se sabe que onde não tem água não tem vida?

Há uma semana atrás, durante a inauguração de uma refinaria de petróleo em Cinfuegos-Cuba, o Presidente da Venezuela Hugo Chávez, em seu discurso dizia que o movimento pró- socialista que hoje aquece a América Latina e Caribe não seria tal se Cuba não tivesse mantido acesa a chama vermelha e seu povo pago o preço por manter erguida essa bandeira do Socialismo.

Quantas críticas já ouvi por parte da mídia brasileira, e mesmo dentro de movimentos esquerdistas de nosso país, ao Presidente Hugo Chávez por tentar fazer chegar aos pobres um pouco de dignidade. Quantos discursos racistas já ouvi dirigido ao Presidente Evo Morales ao lutar por maior justiça social na Bolívia. Precisamos reconhecer a coragem de Daniel Ortega, Presidente da Nicarágua, e de Rafael Correia, Presidente do Equador por aderirem ao propósito pró - socialista.

Necessitamos acreditar e lutar em nosso País por um propósito socialista, sem vacilações, sem receitas prontas, com nossos métodos e estratégias. O Brasil que historicamente vem sendo reconhecido como um país de maiores injustiças sociais no planeta, precisa avançar mais em relação à distribuição das riquezas, ao combate à fome, à marginalização, à prostituição, avançar pela democratização da saúde, da educação, pelo combate à violência.

O povo brasileiro que no ano de 2002 embalou esse sonho de melhores dias quando elegeu o Presidente Lula, não pode esperar mais pra ser consultado no momento em que grandes decisões tiverem de ser tomadas em nosso país. O presidente Lula que optou pelas negociações com um parlamento historicamente viciado, jamais dará os passos sonhados por nosso povo quando lhe elegeu, seguindo esse método, e disso estou convencido. O Congresso Brasileiro tem funcionado como a grande represa que o Presidente Lula pretende fazer no rio São Francisco com o desvio de águas, que deixa passar água à parte de baixo, mas não nutrientes aos peixes.

Por fim, os desejos de bons tempos devem soar de diferentes formas nas vidas das diferentes faixas etárias acima mencionadas. Uma criança carente e com fome, só poderá pensar que esses bons novos tempos lhe trarão comida e lhe livrarão da cifra de 11 mil que morre diariamente no mundo. Um jovem excluído, não serei romântico para dizer que irá se rebelar e lutar por um mundo melhor, pois se sabe que suas armas não conseguem êxito nessa batalha, e portanto a prostituição, a marginalização e o tráfico acabam sendo o único horizonte de melhoria para os próximos tempos.

Aos anciãos abandonados e excluídos de nossa sociedade, lhes resta acreditar que encontrarão um mundo melhor após a morte. Dessa forma, a luta por dias melhores nesses novos tempos, está nas mãos daqueles que dispõem de algum instrumento de batalha, que são visionários, utópicos nesse mundo quase sem jeito; daqueles que pensam no próximo como pregava Cristo; daqueles que conseguem se indignar com o sofrimento de outros, como falava Che Guevara; daqueles que acreditam no amor, pois como dizia Leonardo Da Vincci: "Se o amor não existe, o que nos resta?

"O socialismo não é outra coisa, se não o amor, a solidariedade, a irmandade, a luta por justiça, por fazer entender que nenhuma vida vale mais que outra. Não é a busca pelo igualitarismo medíocre em um mundo de seres imperfeitos, é simplesmente a busca pela dignidade.


Fonte:
Blog do Dep. Edvaldo Magalhães




Manifesto da UJS


Manifesto

Socialismo com a nossa cara
Manifesto da UJS

Nos bancos das escolas e universidades, no cotidiano do trabalho das fábricas e repartições, no duro ofício de lavrar a terra, nas praças, ruas, palcos, quartéis, campos, praias e festas dizemos presente.

Somos milhões de faces que dão a cara jovem ao Brasil. Somos Socialistas porque, jovens que somos, andamos abraçados com o futuro e a busca da felicidade - desejos que são diariamente frustados nessa sociedade capitalista que não tem perspectiva e só nos oferece a desilusão e a exploração.

"Há tempos são os jovens que adoecem" [Legião Urbana]

Aqui no Brasil, somos discriminados e postos de escanteio. Amargamos o não aproveitamento do melhor de nossa criatividade e energia na imensa fila dos desempregados. A placa de "NÃO HÁ VAGAS" é a senha de nossa exclusão e marginalização. Somos milhões que não têm acesso ao ensino e por isso muitos de nós acabam lançados ao analfabetismo. Nas escolas e universidades encontramos um ensino elitista, atrasado e conservador, sem investimentos e democracia.

Os livros, peças, filmes e shows são acessíveis somente para quem tem grana .Os meios de comunicação, cada vez mais alheios à verdade, constroem um mundo falso no qual não cabemos senão como repetidores de uma moral que nos é estranha. Para nós, oferecem o individualismo, a mistificação religiosa, a banalização dos nossas desejos, a pornografia e a prostituição. Oferecem a discriminação e a exclusão social. Muitos dos nossos, não achando mais caminho, criam vício e dependência de drogas, enriquecendo os capitalistas do tráfico.

Sem casas para morar, somos jogados nas favelas e para debaixo das pontes. Excluídos, somos caçados e mortos como bichos pelos grupos de extermínios e pela polícia.

Nossa infância vende doces nas esquinas, cheira cola nas calçadas e sofre sem qualquer proteção.A prática esportiva e o lazer, para nós tão importantes na formação, são exceção em nossas vidas. O turismo é mercadoria de luxo.

Há tempos adoecemos. Somos campeões da cárie dentária e de epidemias, a rede pública de saúde vai sendo destruída e vão nos matando por falta de acesso. Não existe orientação sobre métodos anticonceptivos. São milhares de jovens que enfrentam uma gravidez sem nenhuma proteção e acompanhamento. O aborto em clínicas de fundo de quintal acaba sendo a única alternativa para interromper uma gravidez precoce e indesejada. Muitos jovens são vitimados pela Aids, por falta de informações e meios de prevenção. Alguns setores se utilizam dessa tragédia para fazer a cruzada moral e reprimir o despertar de nossa sexualidade.

Nosso meio ambiente é vítima da insanidade capitalista que o degrada, polui e destrói.

"Quem quer manter a ordem?" [Titãs]

Os donos do poder afirmam que vivemos uma democracia porque temos eleições. Escondem que as regras dessa ordem só servem para os que têm poder financeiro.

Essa democracia nos discrimina, não nos ouve e não nos serve. Somos considerados o futuro e, assim, no presente não temos espaço para opinar, participar e decidir. Mesmo esta falsa democracia cada vez mais é atacada e limitada...

A violência nos persegue o tempo todo. Muitos dos nossos nos ferem ou se matam em disputa entre gangues, ou são espancados pelos próprios pais.

Outros recebem uma bala perdida ou são vítimas de assalto ou perseguição. No capitalismo não temos paz.

Nossa liberdade é extremamente vigiada e reprimida. As elites e os meios de comunicação discriminam o negro, tratando-o como escravo "moderno" e deformando sua história. Às mulheres não dão igualdade de direito e não entendem sua realidade e suas diferenças. O homossexualismo é tratado como doença e não como livre opção individual. Preconceito e discriminação são as marcas do nosso tempo.Aos 18 anos somos obrigados a prestar o serviço militar, que deveria ser uma opção de consciência de cada um.

"Que país é este?" [Legião Urbana]

Com um povo criativo, num vasto território e riqueza de fazer inveja, nosso gigante vive ajoelhado. O Brasil é cada vez mais dependente e subserviente em relação aos países imperialistas, em especial aos Estados Unidos.

O que move a chamada globalização é a busca do lucro, o desejo de acabar com a soberania dos países, explorar seus trabalhadores, destruir suas culturas e anexar suas riquezas. Conduzido neste rumo, nosso Brasil vê sua bandeira pisoteada, sua independência destruída e seu futuro comprometido.

"Quero ver quem paga pra gente ficar assim" [Cazuza]

Nossa história está marcada pelo atraso e pela subordinação extrema. Portugal, Inglaterra e Estados Unidos. Foram eles ao longo do tempo que promoveram a escravidão, a monocultura, o atraso industrial, o desenvolvimento dependente e, mais recentemente, a tentativa de desindustrialização e da nossa transformação em mercado de bugiganga.

Mas não foram eles os únicos responsáveis por esta triste história e pelo rumo atual.Os latifundiários, praga secular do nosso país, sempre sustentaram este rumo através da violência e do coronelismo político.

A chamada burguesia brasileira, incompetente e adepta do projeto imperialista, em sua maioria, sempre se subordinou aos interesses de seus patrões e de seus subordinados externos. O capital financeiro aqui já surgiu ligado aos grupos monopolistas estrangeiros.

"Homem primata, capitalismo selvagem" [Titãs]

Se o capitalismo em nosso país é trágico para o povo, no mundo não é diferente. Em sua fúria exploratória tenta fazer do mundo inteiro um vasto campo para sua ganância. Proprietários da tecnologia, fazem suas mercadorias e capitais percorrerem o mundo com velocidade. Trilhões de dólares circulam nos sistemas financeiros como nuvens por todo o globo, vivendo somente da especulação e do roubo.

Globalizado o capitalismo, globalizada a exclusão. Somente 20% dos seres humanos cabem neste capitalismo, aos outros bilhões restam a miséria, as doenças, a fome e a morte. Globalizado o capitalismo, globalizado o caráter desumano, cruel e ineficiente. Globalizada a necessidade de superá-lo, de pôr fim nesta barbárie "moderna".

"... carro alegre, cheio de gente contente..." [Pablo Milanés]

Assim é a história: a juventude e os povos do mundo não se calam diante do caos capitalista. Em todos os continentes se levantam vozes e punhos contra o capitalismo e seus males. Exigem direitos sociais, defendem seu país, sua liberdade e assim, de dedo em riste, encaram o capitalismo, negador dos seus anseios.

"Mas eu não sou as coisas e me revolto" [Carlos Drummond de Andrade]

A história do capitalismo é também a história de resistência à exploração e sua defesa de outra sociedade. Esta luta gerou em 1848, pelas mãos dos jovens alemães, Karl Marx e Friedrich Engels, o Manifesto do Partido Comunista, programa básico de luta contra o capitalismo e em defesa do socialismo. Programa que até hoje nos inspira. Em 1917, sob o comando de Lênin, o socialismo prova na velha Rússia que o capitalismo não é eterno. Em poucas década o socialismo alterou a face do mundo, levando à construção da União Soviética e à vitória de vários povos do leste europeu e da Ásia. Nestas suas primeiras experiências históricas, prova que é superior ao capitalismo ao oferecer direitos sociais e uma nova vida para milhões, mesmo vivendo sob o constante cerco capitalista.No entanto, cometeu vários erros importantes. Aos poucos o povo, de força principal da construção da nova sociedade, passou a ser mero coadjuvante. A democracia e a liberdade foram se reduzindo para os trabalhadores e para a juventude. A vida cultural e científica passou a ser tratada com oficialismo. Esses erros fizeram com que muitas dessas experiências acabassem por se negar. Tudo isso levou ao fim do socialismo na URSS e no Leste Europeu.

Esses reveses nas primeiras experiências socialistas revelam erros e mostram a necessidade de aprimorarmos mais seu projeto. A construção do socialismo está apenas no seu começo.

"Canta, canta, minha gente / deixa a tristeza pra lá / canta forte, canta alto / que a vida vai melhorar..." [Martinho da Vila]

Temos alegria e rebeldia para derrotarmos a face velha e capitalista do Brasil e em seu lugar colocarmos o socialismo com a nossa cara. O Brasil socialista que queremos terá um poder popular, uma República de trabalhadores que acabará com a exploração e nele haverá a verdadeira liberdade e a mais ampla democracia para o povo e para a juventude.

Terá o ser humano como seu primeiro objetivo, será libertário e criativo, incentivando o conhecimento e a transformação, será justo e igualitário. A terra e as empresas trarão benefícios para todos e não somente para um punhado de capitalistas. O trabalho passará a ser um valor fundamental do desenvolvimento humano. Nosso país socialista se relacionará com o mundo de forma independente, respeitando a autonomia dos outros povos. Romperemos as amarras que nos mantiveram tanto tempo de costas para o nosso continente e finalmente assumiremos nossa identidade latino-americana.

Nosso povo, internacionalista, apoiará as lutas de outros povos por um mundo melhor. No Brasil socialista, nós jovens seremos considerados uma força presente e nele conquistaremos o espaço para discutir, participar e decidir sobre nossos interesses e sobre o rumo do país.

"Os meninos e o povo no poder..." [Milton Nascimento e Fernando Brant]

Não queremos fórmulas. O nosso socialismo será verde e amarelo, tocará viola, dançará samba e rock. Fará carnaval e jogará futebol. Será construído a partir de nossa realidade e caminhos que nós descortinaremos.

Beberá da experiência da história da luta do nosso povo. Terá o vigor dos versos abolicionistas de Castro Alves, a revolta de Zumbi, o desejo de liberdade de Tiradentes, a bravura de Helenira Rezende, de Osvaldão e dos guerrilheiros do Araguaia, o hino democrático das Diretas Já, a cara jovem e pintada do Fora Collor.

Beberá também da história da nossa América Latina, da vontade de unidade que moveu Bolivar, da revolução camponesa de Zapata, da luta de Sandino, do exemplo de dedicação e combatividade de Ernesto Che Guevara.

Nele, conquistaremos emprego digno, ensino público e gratuito, de qualidade, para todos, em todos os níveis. Nele garantiremos acesso à arte produzida em nosso país e no mundo. Lutaremos por uma nova cultura, progressista, popular e brasileira, por incentivos e espaços aos nossos artistas.A ciência e a tecnologia deverão ser desenvolvidas e utilizadas para nossos interesses, não para generalizar desemprego, destruir a natureza ou produzir armas e guerra.

Queremos que esporte e lazer façam parte do nosso cotidiano e que tenham facilidade para viajar para todos os lugares de nosso país.

Os grupos de extermínio terão que acabar e a polícia, ao invés de nos perseguir, vai Ter que prender aqueles que destroem a natureza, que roubam o dinheiro do povo, que vendem a droga e promovem a prostituição.

Brasileiro, formado pelas várias raças que se somaram e se uniram, nosso socialismo terá de acabar de fato com a discriminação e os preconceitos de toda a espécie. Nele exigiremos direito à saúde, à habitação e ao futuro. A natureza será protegida como será nosso povo. Nossa infância terá atenção e ao invés de viver jogada pelas ruas, terá o direito de brincar e de crescer sorrindo.Ajudaremos a acabar com o analfabetismo e com a ignorância. O povo aprenderá a linguagem dos computadores e da Internet, mas não deixará de lado o seu hábito de diálogo franco e seu contato social permanente. Queremos que TVs, Rádios, Cinemas e todos os meios de comunicação deixem de ser instrumentos de quadrilhas e sirvam aos nossos interesses.

Parece utopia, mas é plenamente realizável. Nós transformaremos a face do Brasil. Nunca negamos nossa rebeldia e força para as grandes transformações. A revolução que queremos exige muita luta. Não será obra fácil. De sua edificação terão que participar os trabalhadores do campo e da cidade, a juventude, os artistas e as personalidades populares. A união popular será a arma principal para vencermos. Dela deverão participar os sindicatos, as entidades estudantis e todas as organizações do povo. Os partidos do povo, unidos, deverão também fazer parte de uma ampla frente por uma vida nova.

"O homem coletivo sente a necessidade de lutar" - [Chico Science]


É para construir essa vida nova que te convidamos. A solidão não cabe para nós, pois vivemos a luta deste tempo - cruel sim, mas também desafiador. Juntos escreveremos a história desse novo Brasil que desejamos.

Aqui, na União da Juventude Socialista, vão se encontrar as bandeiras vermelhas, verde-amarelas e os nossos anseios, nossa rebeldia, nossa solidariedade e a luta diária pelo socialismo. Não nascemos para o silêncio, nascemos para cantar e viver outra vida, melhor e mais justa. Assim será a república de trabalhadores que ajudaremos a construir. Nela estarão "os meninos e o povo no poder...". Nela estará hasteada bem alta a bandeira do socialismo e, nas faces, estampada a nossa alegria.

Congresso Nacional da UJS se aproxima cheio de surpresas e diferenciais


O momento do 14º Congresso da UJS

Para o Presidente Nacional da União da Juventude Socialista o diferencial deste congresso é que ele marca o início de uma nova fase para a organização. "Temos o desafio de fazer da UJS a entidade socialista da maior parte da juventude brasileira, fortalecendo a luta para ampliar os nossos direitos e para fazer do Brasil um país mais justo e soberano", afirma.

Gavião conta também que a tarefa dessa geração é construir uma UJS massiva e mais influente nas várias lutas políticas do nosso país. E foi pensando nisso que o mote da campanha, que sempre expressa o momento vivido pela entidade e pelo mundo, é uma frase do líder Che Guevara "Se o presente é de luta, o futuro nos pertence".

"A intenção foi, ao mesmo tempo, homenagear os 80 anos do nascimento do Che e chamar para um maior protagonismo político da juventude. Nesse sentido, com o mote escolhido neste ano, estamos convocando para a luta todos os jovens que questionam", afirma.

E as chamadas das campanhas da UJS seguem sempre esta linha de raciocínio. Sendo assim, no Congresso de 2002, a frase foi: "Os meninos e o povo no poder", expressando a intenção de eleger Lula presidente. Teve também, em 2007, a campanha de filiação da organização "Quer mudar o Brasil? Não fique só na vontade!".

Mas não é somente a partir dos motes que a União da Juventude Socialista atinge seus objetivos. Colocar as ações em prática, ouvir os questionamentos dos jovens e ser uma entidade que é a intermediária entre os direitos dos jovens e o poder público é extremamente importante.

"Nós queremos proporcionar à juventude a possibilidade de lutar pela construção de um sonho, queremos ampliar a capacidade de sonhar do conjunto da juventude e principalmente dos jovens socialistas", conta Gavião.

Além disso, para se construir uma sociedade justa é necessário alimentar seus sonhos, a vontade de transformar e de subverter a ordem das coisas. "E sabemos que só um jeito de realizar o sonho do Brasil socialista: sermos milhões de jovens atuando na política real e lutando para isso."

O Congresso da UJS é um momento rico de debates sobre os problemas juvenis. Durante vários dias são discutidas questões como: educação, violência e emprego. Neste processo são feitos vários apontamentos quanto às falhas do capitalismo como sendo pai e mãe dessas mazelas sociais, "e é a partir deste ponto que fazemos a defesa do socialismo científico como uma questão fundamental para a superação destes problemas. Na UJS o jovem é o grande responsável pela construção do Brasil que queremos".

Estrutura

Para os jovens... Um espaço da juventude

O tesoureiro da Executiva Nacional da UJS não tem dúvidas: "Escolhemos o melhor lugar para o Congresso Nacional da entidade: o Parque da Juventude foi uma decisão acertada até mesmo no nome".

A escolha do parque, para recepcionar os delegados e atividades do Congresso, surgiu na tentativa de criar um ambiente mais agradável e propício para um formato diferente que está sendo pensado para este evento. "O local reúne uma infra-estrutura adequada e instalações que nos ajudam a ter uma programação extremamente jovial, garantindo um bom debate político, com atividades esportivas e culturais. Nossa idéia é utilizar o complexo esportivo e todo espaço livre para atividades diversas como shows, saraus, tendas de música e tudo em meio a um verde que é a cor predominante".

Além disso, estar no Parque da Juventude é dar um mergulho em um pedaço fundamental da história paulistana. No local já funcionou a Penitenciária do Carandiru, ainda hoje existem dois antigos pavilhões que foram reformados e funcionam como escolas técnicas.

Com a estrutura pensada o próximo passo da Executiva Nacional da UJS foi pensar nas atividades e propostas culturais para o congresso. De acordo com o tesoureiro haverá três espaços alternativos, um deles é uma tenda de shows, paralela a ela terá um espaço com techno, dance e rap.

"Mas a grande novidade é o 'Cantinho de tudo um pouco' em que a turma poderá cantar, tocar, dançar, ler, trocar idéias, namorar, ouvir versos e prosas e ainda tomar um café ou chocolate quente para amenizar o frio paulistano", conta.

Organização

700 cidades em uma

"Esperamos cerca de dois mil jovens socialistas de todos os estados do país, mais de 700 cidades", afirma o Secretário Geral da Executiva Nacional da UJS, Ossi Ferreira.

Ossi explica que cerca de 2800 dirigentes e militantes estão envolvidas na preparação do congresso, nas plenárias que convocaram os congressos municipais e estaduais e que este evento estará recheado de novidades. "Estamos construindo este Congresso através das frentes da atuação da UJS, o que chamamos de 'Autonomia das Frentes', em que cada uma passa a pensar a organização no seu desenvolvimento político e crescimento orgânico, funcionando pelos núcleos e identificando todos os dirigentes da renovada entidade".

Outro ponto importante na questão organizativa foi o adiamento do congresso. De acordo com o secretário os primeiros meses desse semestre foi de intensas mobilizações, o que rendeu excelentes resultados políticos e muitas filiações. "Adiar o Congresso Nacional para acontecer entre os dias 12 a 15 de junho nada mais é do que uma iniciativa de dar mais tempo para as novas filiações", afirma.




Programação

E em meio a tanto debate, a diversão

"A principal idéia foi formular uma programação diversificada", afirma a Diretora de Comunicação da entidade, Ticiana Álvares. Para ela o evento deve manter uma grande qualidade nos debates políticos. O diferencial na programação é o envolvimento de personalidades e artistas para debater os temas ligados à juventude.

"Queremos um congresso que mantenha vivo o debate sobre a ujs, sobre as teses da entidade e que possa também trazer especialistas nas áreas da saúde, cultura, esporte, violência, democratização da mídia entre tantas outras que estarão presentes no evento", afirma.

Além disso, neste ano uma parte importante da programação é a realização de eventos esportivos e culturais, como campeonatos de futebol, basquete, skate, uma série de shows e festas, além do café literário, pra galera ler, relaxar, etc..

A programação conta também com um grande ato político no sábado, 14 de junho. "É uma homenagem à história da UJS e ao grande líder da juventude Ernesto Che Guevara que nesta data completaria 80 anos", comenta Ticiana.

Outra novidade na programação e para o ato político é o lançamento do vídeo da UJS.

Regimento do 14º Congresso da UJS

UJS aprova nova data para Congresso Nacional


UJS aprova nova data para Congresso Nacional: de 12 a 15 de junho

Aproveitando a mobilização da Conferência Nacional de Juventude, em Brasília, onde todos os estados estão presentes, a Direção Nacional da UJS chamou uma Plenária Nacional extraordinária, no intuito de intensificar os preparativos ao 14º Congresso da UJS.

O Congresso Nacional, que estava marcado para ocorrer entre os dias 29 de maio e 1º de junho, definiu nova data: será entre os dias 12 e 15 de junho, na cidade de São Paulo. A decisão referente ao adiamento foi amplamente comemorada: “estamos num ritmo muito grande de filiações por todo país. 15 dias a mais nesse processo representa dezenas de milhares de novas filiações”, vibrou Ossi Ferreira, secretário-geral da UJS.

“O Congresso é o principal momento para a UJS crescer muito, organizar-se e apresentar ao conjunto da juventude as suas idéias. O 14º Congresso, além de tudo isso começa a construir uma nova fase da nossa organização, mais robusta, mais diversificada e muito mais massiva. Esse desafio foi lançado na Plenária da UJS, em janeiro. Passados mais de três meses, estamos convictos de que a turma abraçou o desafio e entendeu o novo momento. Por isso, temos a certeza de que prorrogar o período de construção do nosso congresso nos trará muitos frutos”, afirmou Marcelo Gavião, presidente nacional da UJS.

Comissão de estrutura confirma local

A comissão de estrutura do congresso confirmou, nesta terça-feira (29), onde será realizado o evento: o local escolhido foi o Parque da Juventude, na capital paulista, na estação de metrô Carandiru. O Parque é um amplo espaço de lazer e prática esportiva, além de possuir prédios com cursos profissionalizantes e de artes. Conta com canchas de tênis, ping pong, futebol, pista de skate, além de outros esportes. Possui também grandes gramados para descanso ou lazer, muitas árvores e áreas para passeio, muitos pássaros e outros animais.

A idéia é fazer um congresso que tenha a marca da discussão política, mas que traga uma programação diversificada, alternada com atividades esportivas, culturais, artísticas, além de debates incluindo a participação de importantes personalidades de diversos segmentos, como artistas, intelectuais, delegações internacionais, artistas, esportistas, jornalistas, apresentadores, dentre outros.



Fonte: UJS NACIONAL