"Os neoliberais, os vende-pátria, estão sendo derrotados permanentemente", afirmou Evo, falando para milhares de militantes reunidos em frente ao palácio do governo em La Paz.
O presidente também celebrou o fim do "latifúndio" e dos "grandes proprietários de terra", lembrando a aprovação da proposta, contida na nova Constituição, de limitar para 5 mil hectares as dimensões das propriedades.
Segundo Evo, "terminou o estado colonial, acabou o colonialismo interno e o colonialismo externo, também terminamos com o neoliberalismo, acabou o leilão dos recursos naturais".
O presidente, no entanto, afirmou que o desafio do governo agora será "aplicar" a nova carta constitucional e agradeceu o apoio dos movimentos sociais e da Central Operária Boliviana no processo.
Evo indicou que será preciso "mais comunicação" com governadores e prefeitos, a quem fez um apelo para que formem um "conselho de autonomias" para ajudar a implementar a nova Constituição.
O presidente boliviano ressaltou a importância da aprovação do referendo para o "campesinato indígena", que foi a população "mais excluída" na história do país. "Com o apoio do povo, seguiremos aprofundando as transformações estruturais e sociais para o bem de todos os bolivianos", disse.
Evo pediu que a população "se organize para levar em frente a nova Constituição" e convidou os governadores a iniciarem o processo de implementação.
O presidente agradeceu especialmente o apoio dos Estados de La Paz, Oruro, Potosí e Cochabamba, onde, segundo a pesquisa de boca-de-urna, a vitória do governo foi determinante para garantir a aprovação do referendo.
Fonte: VERMELHO
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UJS - ACRE
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