30 anos de Anistia no Brasil


Eventos comemoram os 30 anos de Anistia e reacendem os debates. A UNE exige que o Governo Federal abra os sórdidos arquivos da ditadura.

A UNE sempre esteve presente na luta em prol dos que foram presos, exilados e torturados durante o mais sombrio período da história brasileira: a ditadura. Com os 30 anos da Anistia, ainda há acertos para se fazer com esse sistema repressor, que dominou o país entre 1964 e 1985. No ano passado, a entidade foi a grande incentivadora da Caravana da Anistia, do Ministério da Justiça, participando ativamente de sua implantação.

Ações em torno do tema são debatidos freqüentemente, inclusive no sábado, 22, às 10hs, no Arquivo Nacional no Rio de Janeiro ocorrerá um ato comemorativo aos 30 anos de luta pela anistia no Brasil , organizado pela Editora Expressão Popular e a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

Entre os dias 25 e 28 de agosto, no salão nobre da Faculdade de Direito da USP, acontecerá o Seminário Internacional de 30 anos de Anistia no Brasil: O direito à memória, à verdade e à justiça. Para saber mais informações sobre o evento acesso o site http://www.rumoatolerancia.fflch.usp.br/.

Diversas conquistas foram alcançadas. O Ministério da Justiça divulgou informações recentemente sobre as anistias políticas da Guerrilha do Araguaia, que aconteceu durante a ditadura militar. O documento afirma que "a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu anistia política a 44 camponeses da região, que foram perseguidos pela repressão militar à Guerrilha do Araguaia".

Além de toda a mobilização na Caravana da Anistia, é uma exigência da UNE que o Governo Federal abra os sórdidos arquivos da ditadura. É direito de todo o povo brasileiro saber o que aconteceu de fato com as pessoas desaparecidas e torturadas durante os 20 anos de ditadura militar no Brasil.



Fonte: Do EstudanteNet

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